quinta-feira, setembro 23, 2010

ilusão.

Eu não quero me lembrar de quantas lagrimas já derramei, de quantos cabelos eu já arranquei, esperando por uma mudança, que eu estou cansada de saber que não verei, e ainda assim, insisto em acreditar que um dia possa aparecer.

segunda-feira, julho 12, 2010

O tempo.

Paro no tempo, mesmo que ele não pare pra me esperar.
Viajo em tudo ao meu redor, procurando algum sentido em tudo o que olho.
Tento refletir sobre varias coisas,
mas apesar de parar no tempo, não consigo me concentrar.
Continuo buscando algo pra me animar, me fazer sorrir.
Estou muito alternativa, mas nem isso supre minha necessidade de felicidade.
Talvez, algum dia, eu volte a rir de tudo e disso.
Como eu precisei de você.

Eu tento não me importar, mas não consigo.
Tento me desligar, mas a bateria é forte de mais.
Olho pra todas as direções esperando enxergar você.
Canto, escrevo, suspiro.
Pra você; por você.

Costumavam me dizer ''não espere muito das pessoas''.
E sempre levei isso muito a serio.
Sempre acreditei mais em mim.
Tentei me amar mais sempre.
Costumavam me dizer ''não confie nas pessoas''.
Sempre levei isso muito a serio.

Sempre.
O sempre de ontem, que não pertence ao hoje.
O sempre que sempre acaba.
O sempre que terminou assim que insisti em tentar algo novo e me entregar.
Avisaram-me sobre o novo.
Diante de seus olhos não dei confiança sobre o que me avisaram.
Não dei, e hoje estou aqui me perguntando o por que.
O porquê de não se importar comigo, o porquê de não está comigo,
o porquê de não ter sido capaz de seguir comigo.

Paro no tempo, mesmo que ele não pare pra me esperar.
Viajo em tudo ao meu redor, procurando algum sentido em tudo o que olho.
Tento refletir sobre varias coisas,
mas apesar de parar no tempo, não consigo me concentrar.
Continuo buscando algo pra me animar, me fazer sorrir.
Estou muito alternativa, mas nem isso supre minha necessidade de felicidade.
Talvez, algum dia, eu volte a rir de tudo e disso.
Como eu precisei de você

domingo, julho 11, 2010

Desabafo.

Sinceramente, não entendo as pessoas. Definitivamente eu desisto das pessoas.
Tenho tentado acreditar que eu poderia por fim seguir em paz. Por alguns minutos eu acreditei nisso e acreditei tanto que por um momento, eu sorri. Eu estava tranquila, de bem comigo e com as pessoas que me cercam. Eu estava adorando aquilo tudo. Mesmo um pouco abatida, eu estava acreditando mais na mudança e nas pessoas. Comecei a me sentir livre, desimpedida, do jeito que gostaria que fosse tudo pra mim. Mas nem tudo é do jeito que parece ser.
Eu fico me perguntando o que leva uma pessoa achar que tem posse de outra. Não entra na minha cabeça que possam existir possibilidades pra levar uma pessoa a achar que tem posse da outra. O que se passa na cabeça dessas pessoas? Elas têm probleminhas? Elas só podem ter probleminhas. E o que eu mais quero é distancia de pessoas que tem tal probleminha. Não consigo mais viver em cativeiro. Não aguento mais essa coleira que eu carrego pra todos os lados. Chega de tanta babaquice, chega de tanto lero lero, de tanta hipocrisia. CHEGA.

terça-feira, maio 11, 2010

''O amor é o ridiculo da vida, agente procura nele uma pureza impossivel.
Uma pureza que esta sempre se pondo, indo embora.
A vida veio e me levou com ela.
Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraiso que nos persegue,
bonita e breve, como as borborletas que vivem só 24horas.
Morrer não doi.
'' (Cazuza)

caminhos.

Não estou aqui pra sentir pena de ninguém, muito menos de mim mesma. Esse caminho que seguimos é realmente difícil pra todos, e eu, como já disse na minha descrição, sou apenas mais uma. Já quis mudar o mundo, já me entreguei de corpo a ele, já o senti. Sininho esta comigo pra sentir, e me fazer sentir, cada minuto. Ela me segue e me destrói. Ela me faz bem muitas vezes também. Ela vem e vai o tempo todo; com horas boas, e principalmente com horas ruins. Ela esta constantemente em movimento, indo e vindo. Se iluminando e se apagando.
Hoje resolvi tirar uns minutos do meu tempo pra falar desse além, pois, apensar dos pesares é importante pra mim e pra muitos a minha volta. Venho dizer em como ela me deixa bem, e em como ela tem o poder de se apagar o tempo todo me fazendo não mais acreditar. Tenho o poder de comandá-la, mas ela sabe me partir ao meio também. Ela usa e abusa de sua anfitriã pirimplinlin. É com esse pirimplimplim que ela consegue me jogar no mais profundo buraco sem fim. É nessas horas que quero sumir com ela, e abandoná-la. Tenho vontade de enforcá-la, de tirar todo o seu sangue, de lhe dar um tiro, e ate mesmo de atirar-lhe de um penhasco. Só falta-me coragem. Posso não ser a pessoa mais correta deste mundo, mas tenho um pouco de senso, e isso é a camada que a protege sininho tão bem. Essa camada composta de cores e brilho, que representam toda a dor que causaria a esse brilho e essas cores. Assim a mantenho presa comigo. Talvez seja melhor deixá-la comigo e tentar novamente a controlá-la, e não deixar com que ela me domine.
Pois então Sininho, não vou abandoná-la, pelo menos enquanto eu tiver forças de carregá-la comigo pro bem maior, pra direção divina, ate que assim; a hora de nos separarmos chegue como deve chegar. Posso ser feliz com você, sei que posso. Não me desafie, conheceste muito bem meu eu. Vou segura-la enquanto tiver forças pra segurar; mas se um dia chegar a deixá-la cair, vai ser por não ter suportado mais seu peso. Lembre-se das camadas que lhe cercam, e tenha senso para com elas. Não me empurre mais para baixo, me deixe de pé. Esse peso, esta insano, mas... EU CONSIGO.

quinta-feira, maio 06, 2010

todos.

Sabe sininho estou procurando me motivar, mas ainda assim me sinto mais sozinha a cada dia. Gostaria de encontrar alguém que pudesse me fazer feliz, mas só encontro sonhos que serão apenas sonhos e vontades. Preciso de alguém ao meu lado. Alguém pra me dar carinho e pra recebê-lo também. Preciso-me sentir viva; preciso sentir alguma coisa. Ultimamente ando dando uma atenção maior as pessoas a minha volta. Sei que sou meio dura com muitas delas, mas as amo de verdade. Sinto a cada dia que passa que estou me despedindo de cada um deles, e tento fazer de cada momento algo especial, mesmo que me stresse um pouco.
Sei que tem um mundo maravilhoso La fora a minha espera. Sei que há pessoas que me querem ver sempre sorrindo, e de bom humor. Sei que a vida pode ser linda, pois já vivi momentos maravilhosos. Não sei ao certo o que acontece sininho, mas acho que já vivi de mais. Que já fiz coisas de mais. Coisas ruins, boas coisas. Já andei pelo caminho certo, e me diverti muito no lado errado; mas essa é você, essa sou eu. Gostaria de sentir aquela brisa quente e gelada sobrevoando minha face. Gostaria de sentir um beijo que me deixasse nas nuvens. Gostaria de explodir de prazer com alguém me olhando profundamente. Preciso de pessoas. Preciso de distração. Não sei por quanto tempo mais vou agüentar suportar isso, não sei por quanto tempo minhas motivações de permacer de pé vão me manter de pé. Tenho medo.

quinta-feira, abril 29, 2010

interesses.

Tenho esperado por muito nos últimos tempos. Tenho esperado por você, por ele, por ela, e por mais ele. Tenho esperado por muitos, e muitas.
Essa espera já esta acabando comigo. Permanecer sozinha, sentada e escrevendo já se torna uma solidão insuportável, difícil de conviver. Acordo pensando em voce, nele, nela e mais nele. Volto a me deitar pensando neles, naqueles que podem ser meus um dia.
Cada vez que me levanto e vou ate você, ate ele, ela e mais ele; me perco mais. Sinto que caminho em vão, pois sempre encontro algo que me mostre o contrario do que espero de vocês. Nunca acho o que quero em cada um daqueles, sempre penso em cada um deles, e essa confusão que acontece esta me tornando cada vez mais insegura, e incerta de mim. Gostaria tanto que um correspondece as minhas espectativas. Que caminhasse ate a mim. Gostaria que fosse você. Desejaria que fosse ele. Esperaria que fosse ela, e vibraria de fosse mais ele.

quinta-feira, abril 15, 2010

Bleed

Como é bom sangrar. Descarrego tanta coisa ao ver o sangue escorrendo sobre mim. Procuro a cada dia que passa me ocupar mais de afazeres, e manter ainda mais minha proximidade das pessoas que gosto. Ainda me sinto sozinha. Mesmo que tenha centenas de pessoas ao meu redor ainda assim insisto a me excluir de alguma forma. Sei que devo acreditar mais em mim, e enxergar que o hoje de muitos é bem pior que o meu agora. É bem complicado tentar manter o equilíbrio mesmo sabendo que nada passa de uma ilusão, de uma paranóia.
Na situação que eu e milhares de pessoas nos encontramos, simplesmente escutar não é o suficiente. Sinto medo de tudo e nada. Não vejo mais o encanto nas grandes nem nas pequenas coisas. O mundo já se tornou pequeno pra mim. Não e nenhum capricho, nenhum mimo. É um quadro. Um quadro já escrito, que não há mais espaço algum pra se escrever. Já chegou ao final e mesmo que apague para recomeçar ele já se encontra borrado e nada mais o clareia.
Tento sentir o sol. Tento sentir o frio. Mas o que sinto de verdade é a dor. Uma dor que não tem motivo algum para existir, mas existe. Não é algo que desejei pra mim, não é algo que desejo pra ninguém. Machuco-me de propósito às vezes pra descarregar tanto peso inexistente. Tento sorrir, mas isso acontece de cabeça baixa. Ando por ai como qualquer outra pessoa. Vou ao colégio, fofoco com as amigas, tenho meus afazeres, tenho pai ausente, mãe dependente, e avós maravilhosos. Tenho irmãos, tenho cachorros. Tenho uma vida. Tenho muito. TENHO NADA.

sexta-feira, abril 09, 2010

numa fria.

Sabe sininho, você já não brilha mais pra mim. O ar doce, e aconchegante já não existe mais, já não me pertence mais. Eu poderia simplesmente sorrir pra você, como fiz algumas outras vezes, simplesmente poderia te olhar e aceitar tudo; ou nada. Eu andaria de cabeça erguida, buscando um caminho na qual encontraria o que a acompanha. Seguiria as pedrinhas de cristais e você estaria sempre lá, ao meu lado, brilhando pra mim, sorrindo pra mim, cantando pra mim. Costumava levantar, ainda com sono, planejar meu dia, minha noite. Ia a caminho da mesa do café sorrindo por dentro, mesmo que o sono me consumisse. A ansiedade me dominava e isso não era algo ruim naquele momento. Costumava ser uma ansiedade boa, um nervoso bom; as mãos tremiam de vontade de chegar o momento, seja lá qual fosse ele. Sempre arrumada, com os amigos, maquina na mão, e milhares de fotos. Brilho nos olhos, graça no sorriso, sempre esperando pelo sábado seguinte, pela segunda, quinta; não importava o dia. Eu sempre estava lá, de pé.
Um dia então sininho, acordei, olhei pra você e não vi seu charme chamando minha atenção. Você ainda brilhava, mas sem tanta intensidade, sem me motivar. Aquela estradinha de cristal foi se alongando e eu já não a enxergava no meio de tanto vazio e escuridão. Minhas noites até então eram luminosas, e naquele instante se tornava meu pesadelo. Minha mão tremula já não indica vontade de seguir aquelas pedrinhas de cristal naquele imenso caminho. Já não consigo planejar meu futuro, pois não consigo acreditar que ele possa existir. Ainda me arrumo, me olho no espelho e tento tirar algumas fotos. E o que vejo naquelas imagens é absolutamente nada. Já não há os amigos sorrindo ao lado, não há você, sininho, ao meu lado. Você já não me encoraja, já não canta pra mim. Percebo que a cada dia que passa você vai se apagando aos poucos. Tenho medo do dia em que apagar por completo. Como será não ter você? Como será não ter mais as pedrinhas cristalinas, as borboletas ao meu redor, o beija-flor misterioso, minhas flores de lótus, meu rosa, meu amarelo, e não ter mais, sininho, o que ainda me deixa de pé?
É estranho ver e presenciar as mudanças. Ver pode ser ate aceitável, mas presenciar, terrível. Costumava ser tudo tão fácil e tão difícil. Costuma ser taaaaoooo difícil. Já não enxergo as borboletas sininho; isso talvez seja um sinal. Um sinal de que tudo vai se perder. Um sinal de que posso perder tudo. Estou recorrendo ao inevitável nesses momentos. Ainda espero poder vela brilhar novamente. Não quero que se apague. Quero estar com você por mais um tempo. Quero seguir com você por mais um bom tempo por aquela estrada. Aquela estrada com flores de Lótus, borboletas, cores e tudo o que acho que tenho direito.

segunda-feira, abril 05, 2010

De pé? No chão.

Seguir em frente.
É desse modo que enfrentamos nossos medos. É dessa maneira que conseguirmos sorrir mesmo que um problema pareça não ter fim. Essa força é nós lutando por nós. É o movimento salvando o ritmo. Uma motivação; algo que nos faz levantar a cabeça.

Não encontro meu ritmo e meu movimento já não têm gingando. Minha força se torna fraqueza, e o EU já não se torna nada.
Apesar da força não mais existir, a fraqueza ainda existe.
Embora pareça derrota, esse nada é o que ainda me mantém viva.
Essa fraqueza me torna covarde, e é essa covardia que me mantém acordada.
Para alguns covardia é sinônimo de fracasso. Pra mim é sinônimo de esperança.
Esperança é sinônimo de força. Força sinônimo de Luta.
Luta somos nós; vencendo.

terça-feira, março 30, 2010

.rindo.

Me usa. Abusa.
Quero seu corpo mais próximo ao meu, a cada encontro.
Quero nossa intensidade.
Me possua. Vou possui você; mais e mais.
Você me pertence.
Não é amor, não é paixão, nem mesmo amizade.
Simplesmente É.
Vou estar em ti, ti em mim.
Caso livre, mente aberta.

‘’ Vamos brindar o dia de hoje que o amanha só pertence a Deus, e a vida é Loka’’

terça-feira, março 09, 2010

.tudo outra vez.

Quando te vejo é quando eu me perco.
Não sei não pensar em você.
Não sei não desejar você.
Não é certo pra mim, não é certo pra você, não é certo se envolver.
Não é certo. O que é certo?
O que começou como brincadeira termina em confusão.
Você é bem mais que diversão;
É maior que um beijo, bem mais que um dia.
É mais que a mim.
Meu melhor erro; meu maior desejo.
Como dizer tantos segredos?
Sinto medo. Muito medo.
Medo de errar, de tentar, de dizer, de esconder.
Já foi feito, foi mandado.
Tem algo errado.
Quando te vejo; me perco.

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

.

(Já faz um tempo que não posto nada. Dias difíceis, com inspiração para escrever, mas sem motivação para postar o que ando escrevendo.)

Hoje resolvi dizer algo. Resolvi me motivar um pouco mais. Embora eu não venha a dizer palavras que motivam, vim escrever sobre epifanias. Venho colocar entre linhas sentimentos que no decorrer da escrita, talvez, não fiquem claros por completo. Deixando tudo ao léu procuro um recomeço.
Acordo e mais uma vez não dormi o suficiente. O que acontece é que cansei de ser quem eu costumava ser. O que me perturba sou eu mesma; o meu problema sou eu. Não consigo chegar a um acordo comigo mesma, nada me convém. Estou tomada de nervosismo, de palpitações. Falta-me o ar, me falta o sorriso, me falta um amigo. Sinto-me sozinha e não suporto ficar 20min ao lado de alguém. Não gosto que me toquem. Só permito que um lábio me consuma. Só permito que um calor me afronte. Só permito um ‘’UM’’. Apesar de ficar subentendido, procuro alguma motivação perdida no meio dessas palavras. Não me pergunte que motivação seria essa. É bem complicado tocar nesse assunto. A cada minuto que passa me sinto mais insana, mais sem brilho. Quero poder amar-te, abraçar-te, beijar-te. Quero uma oportunidade para amar, uma oportunidade de continuar. Não quero parar. Não quero ficar presa.
Nos últimos meses ando confusa, um pouco confundida. Surgem sinais estranhos que não estou sendo capaz de decifrar. Não consigo entender ações, gestos. Estou tentando me achar e desejando me encontrar. Instantes são apenas instantes. Vontades são apenas vontades. Sonhos são apenas sonhos. Eu sou apenas, mais uma.

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

envolvida

Não sei bem ao certo como explicar o que estou tentando dizer.
O real é que quero me apaixonar, de verdade, viver uma paixão intensa, correspondida, com muitas surpresas, sem traição, sem maldade. Mesmo que dure um mês apenas. Quer dar e receber carinho. Quero ser companheira, abraçar, beijar, morder, bater, brigar; beijar de novo. Tenho essa fantasia. Ainda espero por isso. Um romance novo e inesperado. Quero uma metade. Preciso de alguém, eu quero alguém. Eu quero você. Quem?

(Me inspiro em você, e mesmo sem saber quem você é, te completo, te espero.)
QUERO CORRER RISCOS.

sábado, janeiro 30, 2010

agora.

Já não tenho forças pra lutar por mim; não tenho forças para lutar por ninguém.
A dias venho me perguntando se a vida se resume nisto: Você acorda, levanta, escova os dentes, toma seu café da manha, almoça, e segue sempre essa mesma rotina.
Quando abrimos a boca pra dizer essa palavra: rotina; abrimos pra reclamar do tédio, e dizer sempre que a vida esta cada vez mais monótona.
Como eu gostaria de seguir uma rotina, como eu gostaria de acordar, tomar meu café da manha, escovar meus dentes e simplesmente seguir assim, dia após dia. Eu gostaria tanto que a vida se resumisse nisso. O tédio seria tão gratificante, e a monotonia tão grandiosa.

quinta-feira, janeiro 28, 2010

'

Vou iniciando hoje com meu quadro psicológico um pouco afetado. Rsrs.
Uma maneira mais intelectual de dizer que estou ficando um pouco doida.
Noticias repentinas de pessoas passadas acabam comigo; principalmente vindo de alguém não tão relevante. Já não posso pensar, agir, escrever, expressar; nada. Cada linha, cada letra, cada palavra, é mais do que motivo para eu receber ligações inesperadas de alguém tão esperado, podemos dizer assim.

sons.

Neste exato momento me encontro de pé ouvindo assovios de um beija-flor que se aproxima de mim toda vez que de alguma maneira eu deixo transparecer algo bem maior do que o pouco imaginável.
É nesse momento no qual tento entender o porquê de todas as coisas: o amor, a amizade, o desejo, a paixão, e toda aquela duvida que me envolva.
Em alguns momentos em silencio, ou ate mesmo ouvindo um pequeno som do meu subconsciente; sinto que escrevo em vão. É que como se eu estive no alto, bem no alto, gritando, desabafando, pedindo socorro; e ninguém consegue perceber o que digo perceber o que esta entre linhas.
Tenho medo dos assovios desse beija-flor, desse rosto sem malicia, do seu vôo suave, de suas cores radiantes, e desse seu ar de ‘’inocência’’.

terça-feira, janeiro 26, 2010

Eu vivo.

((Hoje estive frente a frente dos meus problemas, ate conversei com alguns deles.))

Revendo os fatos, narro hoje uma noite tumultuada, agitada, cheia de preocupações.
Correndo, cansando, caminhando. Foi assim que tudo começou. As gotas da chuva escoriam sobre nossa face, o céu se encontrava fechado; ventos frios arrepiavam nossa pele, e aquele lugar ermo não nos assustava naquele momento. Estávamos perdidos; não sabíamos a que direção ir e que decisão tomar; poderíamos deixar tudo pra trás e simplesmente seguir ao lado oposto ao que estávamos seguindo, ir para onde deveríamos estar indo a àquela hora da noite. Foi nesse momento que vimos o quão importante era seguir em frente não desistir de procurar e conseguir encontrar o que nos fazia estar enfrentando dores, frio, medo, angustia e desamparo. Foram muitas as voltas que demos, foi muito forte a vontade de ir pra casa, de chorar, de sentar e desistir. Voltamos ao ponto de partida e começamos mais uma vez; gotas de chuva caindo sobre a face, céu fechado e as ruas iam ficando cada vez mais distantes. Nenhum telefone, nenhuma informação, nada. Continuamos, continuamos. Batemos aqui, batemos ali, e nada. Sentei, pensei ser tarde de mais, levantei, lutei, e segui. Após alguns momentos de angustia conseguimos uma informação. O que procurávamos estava ali bem a nossa frente, desde o inicio esteve bem em frente; lutamos e conseguimos.


Ha dias nos quais prefiro não me levantar, permanecer deitada, quieta, simplesmente simulando um dia perfeito em meus pensamentos. Há dias que sorrir parece impossível, e que o restante do pouco que me resta já não é o suficiente para a vida.
Obstáculos sempre estarão presentes em nossos caminhos, e cabe a nos mesmos enfrentá-los; não desista se algo parecer não ter mais solução. Lembre da força que você tem para seguir em frente; se levante ao cair, erga a cabeça, enfrente seus medos, prove de sua dor; não desista. Seja você, não se entregue a dor, não se deixe levar; basta olhar pra si e perceber que há nada de errado. Confie em si, respire, a um mundo que a espera.

Pensar, Sentir, Agir

'' Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta,
Que hoje eu me gosto muito mais.
Porque me entendo muito mais também.
E que a atitude de recomeçar é todo dia, toda hora
.''

(Gonzaguinha)

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Um dia em preto e branco.

(Estive relendo minhas conversas.
E a cada relida que dou em uma em especial, eu me sinto mal.
Não é que eu não me importe com tudo o que acontece, é que sou muito na minha
algumas vezes, e muito insegura na maior parte do tempo.
)

Naquele momento ali sentada, lendo e relendo e imaginando o que pode estar se passando, eu fui me sentindo impotente, fui murchando como uma flor com falta de água; eu precisava fazer algo, tomar uma iniciativa, permanecer sentada, olhando, imaginando e com uma imensa vontade de chorar não era o certo a se fazer. E foi nesse momento no qual comecei a chorar, olhando pra uma foto, lendo alguns textos, e escutando algumas musicas. Tentei entender o meu Eu naquele momento; tão preocupada, tão derrotada, sofrendo pelo sofrimento de alguém que na verdade eu mal conheço, alguém que tive um verdadeiro contato apenas uma vez. Eu olhava ao meu redor procurando alguém que pudesse me ajudar, que pudesse me ouvir, me aconselhar; mas tudo é bem mais complicado do que parece ser, bem mais difícil do que eu mesma posso imaginar.

Olhar aqueles olhos tristes, aquele sorriso sem brilho, me deixa cada vez mais pra baixo. Eu olhava para o chão sem saber o que fazer, o que dizer, naquele instante eu estava me sentindo murcha; então eu sorri, tentei parecer bem, não muito preocupa e desamparada. Então fui embora, deixando pra trás dor e tormento; mais uma vez fugi, não fui forte pra tentar dizer algo, pra tentar conversar, pra tentar ajudar em alguma coisa. Mais uma vez estou aqui pensando em você, mais uma vez estou me culpando, mais uma vez estou stressante, estou sem animo. Mais uma vez estou me isolando.

domingo, janeiro 17, 2010

Sem idéia

(E hoje mais uma vez acordei com vontade de permanecer na cama.)

Minha paz e meu silencio fora embora logo pela manha. Gritos e um choro irritante de criança tomaram conta da minha cabeça; eu estava explodindo, então, comecei a gritar também. Deste modo começou, e desde modo ficou ate agora; agora que encontrei um lugar mais tranqüilo pra pensar.
Não sei bem o que esta havendo. Essa pode ser a verdadeira definição e experiência de uma TPM. Estou com agonia de pessoas, não consigo ficar perto de ninguém, me irrito o tempo todo. Não tenho paciência comigo mesma. Não consigo mais brincar com meus cachorros, ficar com minha Irma, atender o celular; não consigo não me acalmar.
Num momento estou bem, e derrepente fico histérica, me sentindo sem espaço. Quero me trancar em uma casa de no Maximo 1 pessoa, EU. Conviver comigo ta impossível.

sábado, janeiro 16, 2010

Mar de nuvens.

(Eu simplesmente procurava um momento, um momento pra mim.)

Nesses últimos dias tenho tentado me encontrar de alguma forma. Estou me sentindo diferente, mais longe de mim, e cada vez mais distante das pessoas. Me sinto abandonada e querida ao mesmo tempo. Não consigo encontrar o nome certo para o que chamamos de imaginário ilusório. Tenho acordado com vontade de dormir, de permanecer descansando, de ficar simplesmente viajando em meus pensamentos, criando o que eu quiser criar, fazendo o que quiser fazer, sem nada pra me espetar, me agarrar e me fazer sangrar da maneira que for. Minha manha já não existe; minha tarde permanece sem energia; e minha noite sem brilho. Sinto que meu papel de menina moleca já foi cumprido, já chegou ao final, no fim da folha. Já li e reli a mesma historia, e isso já não me anima como animava antes, já não me empolga, não me faz rir; simplesmente perdeu a graça, o ar da inocência. Caminho pra lugar nenhum, onde não existe nada, onde não acontece nada. Conhece esse lugar? Um lugar sem cor. Sem preto, sem branco, sem rosa, sem verde, sem vermelho. Lugar nenhum.

segunda-feira, janeiro 11, 2010

Fogo

(Ando escrevendo sobre varias pessoas ultimamente.
Ate ontem sobre duas. Hoje sobre três.
)

Apesar das condições que me encontro, carrego comigo a força de tentar,
de mandar descer e de pagar pra ver.
Talvez essa seja uma força desnecessária, mas,
como toda força, ela me domina.
Posicionei-me, entrei no seu jogo.
Estou me rendendo, me juntando a ela.
Estou pronta pras conseqüências.