sábado, janeiro 30, 2010

agora.

Já não tenho forças pra lutar por mim; não tenho forças para lutar por ninguém.
A dias venho me perguntando se a vida se resume nisto: Você acorda, levanta, escova os dentes, toma seu café da manha, almoça, e segue sempre essa mesma rotina.
Quando abrimos a boca pra dizer essa palavra: rotina; abrimos pra reclamar do tédio, e dizer sempre que a vida esta cada vez mais monótona.
Como eu gostaria de seguir uma rotina, como eu gostaria de acordar, tomar meu café da manha, escovar meus dentes e simplesmente seguir assim, dia após dia. Eu gostaria tanto que a vida se resumisse nisso. O tédio seria tão gratificante, e a monotonia tão grandiosa.

quinta-feira, janeiro 28, 2010

'

Vou iniciando hoje com meu quadro psicológico um pouco afetado. Rsrs.
Uma maneira mais intelectual de dizer que estou ficando um pouco doida.
Noticias repentinas de pessoas passadas acabam comigo; principalmente vindo de alguém não tão relevante. Já não posso pensar, agir, escrever, expressar; nada. Cada linha, cada letra, cada palavra, é mais do que motivo para eu receber ligações inesperadas de alguém tão esperado, podemos dizer assim.

sons.

Neste exato momento me encontro de pé ouvindo assovios de um beija-flor que se aproxima de mim toda vez que de alguma maneira eu deixo transparecer algo bem maior do que o pouco imaginável.
É nesse momento no qual tento entender o porquê de todas as coisas: o amor, a amizade, o desejo, a paixão, e toda aquela duvida que me envolva.
Em alguns momentos em silencio, ou ate mesmo ouvindo um pequeno som do meu subconsciente; sinto que escrevo em vão. É que como se eu estive no alto, bem no alto, gritando, desabafando, pedindo socorro; e ninguém consegue perceber o que digo perceber o que esta entre linhas.
Tenho medo dos assovios desse beija-flor, desse rosto sem malicia, do seu vôo suave, de suas cores radiantes, e desse seu ar de ‘’inocência’’.

terça-feira, janeiro 26, 2010

Eu vivo.

((Hoje estive frente a frente dos meus problemas, ate conversei com alguns deles.))

Revendo os fatos, narro hoje uma noite tumultuada, agitada, cheia de preocupações.
Correndo, cansando, caminhando. Foi assim que tudo começou. As gotas da chuva escoriam sobre nossa face, o céu se encontrava fechado; ventos frios arrepiavam nossa pele, e aquele lugar ermo não nos assustava naquele momento. Estávamos perdidos; não sabíamos a que direção ir e que decisão tomar; poderíamos deixar tudo pra trás e simplesmente seguir ao lado oposto ao que estávamos seguindo, ir para onde deveríamos estar indo a àquela hora da noite. Foi nesse momento que vimos o quão importante era seguir em frente não desistir de procurar e conseguir encontrar o que nos fazia estar enfrentando dores, frio, medo, angustia e desamparo. Foram muitas as voltas que demos, foi muito forte a vontade de ir pra casa, de chorar, de sentar e desistir. Voltamos ao ponto de partida e começamos mais uma vez; gotas de chuva caindo sobre a face, céu fechado e as ruas iam ficando cada vez mais distantes. Nenhum telefone, nenhuma informação, nada. Continuamos, continuamos. Batemos aqui, batemos ali, e nada. Sentei, pensei ser tarde de mais, levantei, lutei, e segui. Após alguns momentos de angustia conseguimos uma informação. O que procurávamos estava ali bem a nossa frente, desde o inicio esteve bem em frente; lutamos e conseguimos.


Ha dias nos quais prefiro não me levantar, permanecer deitada, quieta, simplesmente simulando um dia perfeito em meus pensamentos. Há dias que sorrir parece impossível, e que o restante do pouco que me resta já não é o suficiente para a vida.
Obstáculos sempre estarão presentes em nossos caminhos, e cabe a nos mesmos enfrentá-los; não desista se algo parecer não ter mais solução. Lembre da força que você tem para seguir em frente; se levante ao cair, erga a cabeça, enfrente seus medos, prove de sua dor; não desista. Seja você, não se entregue a dor, não se deixe levar; basta olhar pra si e perceber que há nada de errado. Confie em si, respire, a um mundo que a espera.

Pensar, Sentir, Agir

'' Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta,
Que hoje eu me gosto muito mais.
Porque me entendo muito mais também.
E que a atitude de recomeçar é todo dia, toda hora
.''

(Gonzaguinha)

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Um dia em preto e branco.

(Estive relendo minhas conversas.
E a cada relida que dou em uma em especial, eu me sinto mal.
Não é que eu não me importe com tudo o que acontece, é que sou muito na minha
algumas vezes, e muito insegura na maior parte do tempo.
)

Naquele momento ali sentada, lendo e relendo e imaginando o que pode estar se passando, eu fui me sentindo impotente, fui murchando como uma flor com falta de água; eu precisava fazer algo, tomar uma iniciativa, permanecer sentada, olhando, imaginando e com uma imensa vontade de chorar não era o certo a se fazer. E foi nesse momento no qual comecei a chorar, olhando pra uma foto, lendo alguns textos, e escutando algumas musicas. Tentei entender o meu Eu naquele momento; tão preocupada, tão derrotada, sofrendo pelo sofrimento de alguém que na verdade eu mal conheço, alguém que tive um verdadeiro contato apenas uma vez. Eu olhava ao meu redor procurando alguém que pudesse me ajudar, que pudesse me ouvir, me aconselhar; mas tudo é bem mais complicado do que parece ser, bem mais difícil do que eu mesma posso imaginar.

Olhar aqueles olhos tristes, aquele sorriso sem brilho, me deixa cada vez mais pra baixo. Eu olhava para o chão sem saber o que fazer, o que dizer, naquele instante eu estava me sentindo murcha; então eu sorri, tentei parecer bem, não muito preocupa e desamparada. Então fui embora, deixando pra trás dor e tormento; mais uma vez fugi, não fui forte pra tentar dizer algo, pra tentar conversar, pra tentar ajudar em alguma coisa. Mais uma vez estou aqui pensando em você, mais uma vez estou me culpando, mais uma vez estou stressante, estou sem animo. Mais uma vez estou me isolando.

domingo, janeiro 17, 2010

Sem idéia

(E hoje mais uma vez acordei com vontade de permanecer na cama.)

Minha paz e meu silencio fora embora logo pela manha. Gritos e um choro irritante de criança tomaram conta da minha cabeça; eu estava explodindo, então, comecei a gritar também. Deste modo começou, e desde modo ficou ate agora; agora que encontrei um lugar mais tranqüilo pra pensar.
Não sei bem o que esta havendo. Essa pode ser a verdadeira definição e experiência de uma TPM. Estou com agonia de pessoas, não consigo ficar perto de ninguém, me irrito o tempo todo. Não tenho paciência comigo mesma. Não consigo mais brincar com meus cachorros, ficar com minha Irma, atender o celular; não consigo não me acalmar.
Num momento estou bem, e derrepente fico histérica, me sentindo sem espaço. Quero me trancar em uma casa de no Maximo 1 pessoa, EU. Conviver comigo ta impossível.

sábado, janeiro 16, 2010

Mar de nuvens.

(Eu simplesmente procurava um momento, um momento pra mim.)

Nesses últimos dias tenho tentado me encontrar de alguma forma. Estou me sentindo diferente, mais longe de mim, e cada vez mais distante das pessoas. Me sinto abandonada e querida ao mesmo tempo. Não consigo encontrar o nome certo para o que chamamos de imaginário ilusório. Tenho acordado com vontade de dormir, de permanecer descansando, de ficar simplesmente viajando em meus pensamentos, criando o que eu quiser criar, fazendo o que quiser fazer, sem nada pra me espetar, me agarrar e me fazer sangrar da maneira que for. Minha manha já não existe; minha tarde permanece sem energia; e minha noite sem brilho. Sinto que meu papel de menina moleca já foi cumprido, já chegou ao final, no fim da folha. Já li e reli a mesma historia, e isso já não me anima como animava antes, já não me empolga, não me faz rir; simplesmente perdeu a graça, o ar da inocência. Caminho pra lugar nenhum, onde não existe nada, onde não acontece nada. Conhece esse lugar? Um lugar sem cor. Sem preto, sem branco, sem rosa, sem verde, sem vermelho. Lugar nenhum.

segunda-feira, janeiro 11, 2010

Fogo

(Ando escrevendo sobre varias pessoas ultimamente.
Ate ontem sobre duas. Hoje sobre três.
)

Apesar das condições que me encontro, carrego comigo a força de tentar,
de mandar descer e de pagar pra ver.
Talvez essa seja uma força desnecessária, mas,
como toda força, ela me domina.
Posicionei-me, entrei no seu jogo.
Estou me rendendo, me juntando a ela.
Estou pronta pras conseqüências.