quarta-feira, novembro 25, 2009

O Que Sobrou Do Céu

O, la lá, o la lá, ê ah
O, la lá, o la lá, ê ê

O, la lá, o la lá, ê ê ah
O, la lá, o la lá, ê ê

Faltou luz mas era dia, o sol invadiu a sala
Fez da TV um espelho refletindo o que a gente esquecia

Faltou luz mas era dia... di-ia
Faltou luz mas era dia, dia, dia

O som das crianças brincando nas ruas
Como se fosse um quintal
A cerveja gelada na esquina
Como se espantasse o mal

O chá pra curar esta azia
Um bom chá pra curar esta azia
Todas as ciências de baixa tecnologia
Todas as cores escondidas nas nuvens da rotina

Pra gente ver... por entre prédios e nós...
Pra gente ver... o que sobrou do céu... o la lá


Composição: Marcelo Yuka

terça-feira, novembro 24, 2009

Pescador de Ilusões

Difícil suportar, pior ainda aceitar.
Há perdas e ganhos a cada grande mudança.
É um privilégio (OU NÃO) participar de certas experiências.
Mas, até onde vai o limite de cada um?
Ate que ponto as perdas são suportáveis, e os ganhos suficientes?

-E mais uma vez, mais um dia, tudo esta bem.

Nada o que fazer, sem nenhum motivo pra reclamar.
Sol quente, dia quente. Céu AZUL. Tudo maravilhoso.
Caminhando até a porta com um sorriso no rosto, ela vai.


Derrepente está tudo escuro, já não há pra onde olhar, pra onde correr, nem ao menos, se esconder. Não há estrelas no céu, e em um instante uma gota cai em sua face em forma de tempestade. Então, tudo se foi...
Já não há mais aquele sorriso, aquele CALOR, aquele momento. O agora já não é o mesmo.

O sol se transforma em LUA - sozinha e sem brilho -, o calor se esconde por trás de ventos, por trás de tormentos.
Ela ainda caminha, sempre em frente, de cabeça erguida. É só o começo da história, ou simplesmente, UMA PARTE DELA.