segunda-feira, julho 12, 2010

O tempo.

Paro no tempo, mesmo que ele não pare pra me esperar.
Viajo em tudo ao meu redor, procurando algum sentido em tudo o que olho.
Tento refletir sobre varias coisas,
mas apesar de parar no tempo, não consigo me concentrar.
Continuo buscando algo pra me animar, me fazer sorrir.
Estou muito alternativa, mas nem isso supre minha necessidade de felicidade.
Talvez, algum dia, eu volte a rir de tudo e disso.
Como eu precisei de você.

Eu tento não me importar, mas não consigo.
Tento me desligar, mas a bateria é forte de mais.
Olho pra todas as direções esperando enxergar você.
Canto, escrevo, suspiro.
Pra você; por você.

Costumavam me dizer ''não espere muito das pessoas''.
E sempre levei isso muito a serio.
Sempre acreditei mais em mim.
Tentei me amar mais sempre.
Costumavam me dizer ''não confie nas pessoas''.
Sempre levei isso muito a serio.

Sempre.
O sempre de ontem, que não pertence ao hoje.
O sempre que sempre acaba.
O sempre que terminou assim que insisti em tentar algo novo e me entregar.
Avisaram-me sobre o novo.
Diante de seus olhos não dei confiança sobre o que me avisaram.
Não dei, e hoje estou aqui me perguntando o por que.
O porquê de não se importar comigo, o porquê de não está comigo,
o porquê de não ter sido capaz de seguir comigo.

Paro no tempo, mesmo que ele não pare pra me esperar.
Viajo em tudo ao meu redor, procurando algum sentido em tudo o que olho.
Tento refletir sobre varias coisas,
mas apesar de parar no tempo, não consigo me concentrar.
Continuo buscando algo pra me animar, me fazer sorrir.
Estou muito alternativa, mas nem isso supre minha necessidade de felicidade.
Talvez, algum dia, eu volte a rir de tudo e disso.
Como eu precisei de você

domingo, julho 11, 2010

Desabafo.

Sinceramente, não entendo as pessoas. Definitivamente eu desisto das pessoas.
Tenho tentado acreditar que eu poderia por fim seguir em paz. Por alguns minutos eu acreditei nisso e acreditei tanto que por um momento, eu sorri. Eu estava tranquila, de bem comigo e com as pessoas que me cercam. Eu estava adorando aquilo tudo. Mesmo um pouco abatida, eu estava acreditando mais na mudança e nas pessoas. Comecei a me sentir livre, desimpedida, do jeito que gostaria que fosse tudo pra mim. Mas nem tudo é do jeito que parece ser.
Eu fico me perguntando o que leva uma pessoa achar que tem posse de outra. Não entra na minha cabeça que possam existir possibilidades pra levar uma pessoa a achar que tem posse da outra. O que se passa na cabeça dessas pessoas? Elas têm probleminhas? Elas só podem ter probleminhas. E o que eu mais quero é distancia de pessoas que tem tal probleminha. Não consigo mais viver em cativeiro. Não aguento mais essa coleira que eu carrego pra todos os lados. Chega de tanta babaquice, chega de tanto lero lero, de tanta hipocrisia. CHEGA.